Olá,
hoje continuo falando sobre “coisas que aprendi com a minha mãe”. A “coisa” de hoje é algo que percebo estar se perdendo: hospitalidade.
Minha mãe, como já disse em outro post, é alemã. Diz-se dos alemães, que são pessoas frias. Mas não vejo essa característica na vida de minha mãe.
Quando estávamos sentados a mesa, a campainha tocava, ela logo convidava para se juntar a nós, pegava um prato e não tinha dificuldade em fazer a pessoa se sentir a vontade.
Algumas vezes, algumas pessoas ficavam para dormir. Algumas vezes, muitas pessoas ficavam para dormir. Logo arranjava um cantinho para todos.
Mas não era só arranjar um cantinho, era um cantinho com amor.
Lembro-me das várias mulheres que se encontravam em nossa casa para fazer aula de pintura em tecido, com minha mãe. Nós devíamos ficar lá dentro, não na varanda, onde elas estavam. Tenho em minha memória, bem nítida, essa imagem: mulheres na varanda, eu na porta de vidro, que se podia abrir somente o vidro, tentando ver e ouvir minha mãe. Uma dessas mulheres era a mãe da minha melhor amiga, na época. Ainda mora no mesmo bairro em que meus pais moram. Quando viajo para a visitá-los, tento visitar essa mãe da minha amiga. Na última visita, ela disse que a Eva (minha mãe), precisava fazer de novo esses encontros na casa dela.
Hospitalidade, pra mim, é abrir a porta da casa e deixar a pessoa a vontade, fazê-la sentir que não está atrapalhando, e que é bem vinda.
“Não se esqueçam da hospitalidade; foi praticando-a que, sem o saber, alguns acolheram anjos.”
Hebreus 13:2
“Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação.”
1 Pedro 4:9
E você, pratica a hospitalidade? Ou acha que tem dificuldade?
Até a próxima!
Carmen